historia do fim do mundo segue publicada neste blog intuindo seu registro para alem da plataforma de lançamento fisica. seu zine. lançado nestas mesmas datas que se seguem pelo mes de agosto de dois mil e vinte
por tanto se quiser mesmo desfrutar da leitura deste conteudo. opte pelo material impresso
att.
edu.filho
motivo desse produto
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ha aqui. parte das parafernalias produzidas durante e contra o confinamento
mas fique em casa
serio
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portanto essas enxurradas de servicos q chiam. chiam sob a pressao do divino deus uranio vossa santidade geradora eletrica do objeto carbono
negociado em bolsa
a servico dos conglomerados multinacionais
filhos dos colonos
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o santo 6centos reais abencoado seja versus mil e uma covas diarias desse outro des momento historico d vosso impeto pro' conquista
a fazenda d carne e milho melado em toxicos registra numeros exponenciais d baixas. permite alguns poucos quinze ou menos minutos d luto a alguns. outros tantos. nem isso
esclarecimentos sao emitidos em notas rapidas do telejornal
q
n ha probabilidade. n ha 1 grafico. n ha uma possibilidade. q. n ha nada q sustente 1 retorno entre as aspas da normalidade
normais. nunca fomos
falidos. seremos sempre
o virus esta para o humano conforme o humano esta para o consumo
com fome
outro produto voando alto com os orcamentos da morte
servindo a crise
resta lhes enfim notar. queride leitori. roupa alguma d vosso cobicado guarda roupas seja tao cara quanto amanhecer d novo. d novo. vestir o conforto q lhes cabe
o moletom
a todos
bom espetaculo
historia do fim do mundo
e' uma recriacao de nossas potenciopossibilidades
I
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o capitulo primeiro do livro 1 diz segundo parabolas do cristo. senhor. jesus n e' santo n e' homem n e' branco
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nesse tempo. o cinza. serviu. a fumaca. d cortina ao movimento dos revoltosos. n foram notados. com isso puderam badalar os sinos da capela fora d horario
o anuncio
fiquem atentos
enquanto vossos filhos cirandavam a ciranda cirandinha. ecoaram o atabaque
ginga
danca
a malemolencia estava nutrida gracas aos seios da mae patria
a outra mae
a nossa mae
com os punhos cerrados expropriaram item por item o q 1 dia lhes foi caro
o colo
a cidade ardeu em chamas. e os poroes foram expostos. cuspindo o acumulo d vossas verdades
era uma vez o mundo
era a vez dos sonhos. retomados para e com a reconstrucao da desumanidade
sim
desatolar o corpo da lama d promessas universais
retomaram os cascalhos desbarrancados da rocha irma. recomporam a pedra. reformularam o concreto
rolezinho margeando o sul global
americo latino is here
brados
compreendes
desintonizados das antenas fora d area
tela preta
o spaco reflete o q pode ser visto no vazio. o universo dos oris. assim. conectados a nave mae transmitem o ponto preciso
n ha outro lugar
ha o aqui
o hoje
o agora
II
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Joao lascou o piso do quintal
fudeu
- mae. o piso lascou
- mas lascou como. seria o calor. ou o oco do terreno cimentado. vai me dizer q chegou batendo as rodas desse skate
- isso
- isso o q
- a cor do cimento. rompeu d tao quente
era barro
- toma essa enxada
alguns objetos guardados nunca tiveram proposito algum
nunca. ate entao
- assim q t cansarem as maos. q as sentir macias a cada toque do arado no solo. volto com algumas mudas
- mas mae
- sim
- pq esse castigo
- n estou t castigando
- entao
- caso faca t sentir melhor. me desculpe
estava bem
- pior n fica
conforme o retorno. o crescimento continuo das plantas. o clima ameno. o conforto da sombra
Joao notou no espelho q havia barba q lhe cabiam bem o bigode a casa cheia
Joao
- mae
Aparecida se distraia com costuras aleatorias e dicas culinarias d encher a barriga num piscar d olhos
- aquele dia do piso
- q tem
- me desculpa por isso
- Joao tudo bem
- mas a senhora batalhou tanto pela casa
Joao inquieto
- filho
Aparecida fixa o homem no olhar d suas maos
- e voce n. n batalhou Joao
ressabiado
- desculpa por tudo
- Joao desculpo
reflexiva
- Joao
- mae
- nunca foi 1 erro menino
edu. filho
dois mil e vinte
ouro fino - mg