sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Na casa primeira
No armário de portas mesmas
Uma gaveta última
Amores guardados sempre
Calça anarquia rasgada
Pulseira de cordão primeiro beijo
Camiseta transa florida
Outra, social branco sonho de casamento.


No bairro, grita a serra
Anúncio ao presente de vias quietas
Futuro fluxo sobe, desce dos prédios
Pessoas boas, espero.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

“Modo avião”

Tenho o “não ter casa”.
Essa minha, tijolos bem montados,
Janela e porta.
Toco, abro, fecho, penduro quadros,
Nada.

É como quando, deitado, o “não durmo”
Físico olhos fechados

Fora eu, acordado.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Metrópole

Pena seca
Na seca
Cidade-ausência
Do úmido só em meu rosto


Distância do teu gosto.