artistas fazem dinheiro!
no
TEXTO 4
e eu
SEM PODER SEM ESCRITA MANTER ME ESCRITOR
- nos conte como foi
- quero um advogado
em escasso caso de estudo conclua que podem ver os
olhos, até onde puderem enxergar os ouvidos ou a boca e ou mesmo o faça com o
coração, aquilo que estiver ao alcance dos dedos dos pés das pernas que o nariz
tocar primeiro
aquele escritor médio notou por excesso de desânimo que
o ânimo na vista da senhora de cabelos grisalhos fazia férias com a família
pelo litoral surpresa do carisma manifesto na cadela ao guarda sol com pés de
areia enquanto ao mar molhados os parentes
“ tanto tempo
por um home sweet home ” – pensou
outra coisa não seria o planejado
- vai queijinho, senhora?
- o que?
- queijinho!
- não. obrigada
marcava os envelopes com pouco ou nada escrito além de
valores que presentes! sorriam agradecidos os netos. pouca prosa mas sempre as
melhores risadas. sincera. since mil novecentos e quarenta e quatro
“pode comer” – mesa farta sempre
foi um sonho utópico pensar um dia o Estado enquanto
federação real e pós “independência ou morte” colonizada sempre aos berros de
espadas colheres e panelas Bandeirantes não são somente avenidas
o ano passado foi mil oitocentos e oitenta e, um tal machado
escreve, alienista, em plena contemporaneidade
- nossa como é atual
o fato que duas mil e vai bolada, gol da alemanha! vitória
conquista e derrota do século vinte um. por favor! parem de empatar nossas
urgências
- tô caindo fora
- me ajudem sair daqui