Eu tinha acabado de
deixa-la em casa. Tivemos uma noite de jantar com vinho, à luz de velas. Bela
noite, Bela.
Voltei dirigindo um
namoro de olhar atento nos apartamentos de janelas abertas, luzes acesas.
Na rua, tarde, ainda
cedo de pares beijoqueiros em pontos de ônibus, cedo dos grupos de amigos ‘altos’,
saindo de casas de shows.
Eu movimentava um
cigarro, que não fumo, regendo o pensamento ao som de jazz. Tocava, na rádio,
um saxofonista na janela última de um prédio ao fundo.
Foi incrível ver a
cidade mágica. Logo eu que, tenho o olhar sempre tão teimoso, que vejo apenas a
realidade amarga.
Foi conta dela. Uma
alegria sem rotina. Juntos outra vez.