sexta-feira, 19 de junho de 2015

Cotidiano outro

Eu tinha acabado de deixa-la em casa. Tivemos uma noite de jantar com vinho, à luz de velas. Bela noite, Bela.
Voltei dirigindo um namoro de olhar atento nos apartamentos de janelas abertas, luzes acesas.
Na rua, tarde, ainda cedo de pares beijoqueiros em pontos de ônibus, cedo dos grupos de amigos ‘altos’, saindo de casas de shows.
Eu movimentava um cigarro, que não fumo, regendo o pensamento ao som de jazz. Tocava, na rádio, um saxofonista na janela última de um prédio ao fundo.
Foi incrível ver a cidade mágica. Logo eu que, tenho o olhar sempre tão teimoso, que vejo apenas a realidade amarga.

Foi conta dela. Uma alegria sem rotina. Juntos outra vez.