É, ainda
não chegou. E como poderia chegar? Ele exibe o mapa que carrega em suas mãos. Rotas
de 30, mofado. Está como ... veja, todo amassado.
É
de imaginar que já tenha voado da janela de carros e se empoeirado em asfaltos,
que tenha sido esquecido por tempos na prateleira próxima ao sofá, e depois de
tanto, separado para lixeira – acumulados que não queremos mais – dos recicláveis.
Ele
disse ter feito perguntas. Mas as respostas chegavam apenas em informações
diagramadas no formato manual. Logo deram a ele um mapa, o mapa, este mapa, você está aqui, vá até ali, e nada mais
que um simples, vai logo, rapaz.
Encontrei-o,
com o mapa, nas ruas e avenidas. Pelo seu olhar cansado, já caminhava por tempos de
um e de outro lado. Tento ajudar. Sua corrida passa os olhos no relógio de
caminho sempre certo, não para. Cobra seu tempo no tempo, e claro, seu tempo, não
vence. Diz que fervilham seus pensamentos. Está atordoado. E como não estaria?
A cidade 24 horas suas necessidades sempre atendidas, não gosta de esperar. Ele
atende o celular.