segunda-feira, 18 de abril de 2016

da semana da política da pós-modernidade da contemporaneidade, de ontem

sim! – ele disse
foi aplaudido ovacionado
feito jogador que brilha fazendo gol
deixou a opinião própria (?), conformou-se com a alheia (?)
pois, assim, quem sabe?, assim
não seria dele tirado o cargo que por conta de anos e anos fazendo graça conquistou os que riem da desgraça

- quem é o cantor?

ganhou tapinhas nas costas
e sorriu o sorriso triste [tem de ser] de aflição
disse, pois, [só pode] dum receio da expulsão, da fazenda
rendeu-se ao cobre – paga as contas, rendeu-se (?) a pregação ajuizada
tomou do juízo dado
bruto (?), que faria?, disse, sim!, senhor
que faria?, de serviço, para os outros (?), desde sempre (?), seu lugar (?), ele, um batalhador (?)
quem dera estivesse em defesa, está?
de onde vem, antes, recursos, não tinha
se tivesse gritaria, bem alto

- é golpe! é roubo

porém, sabe (?), está na casa apenas o quanto seu personagem for
florentina florentina
de Jesus
por favor, não digam em vão o nome do nosso senhor

Diálogo

- eu
- que nada
- tenho!
- que fazer?
- mercado
- o básico 
- meu, caro 
- banana, batata, alface um maço 
- é muito
- mesmo 
- estraga
- crédito ou débito?
- quanto?
- cem
- deus!
- dinheiro?
- cheque
- não
- esquece
- sr, o mate

quinta-feira, 7 de abril de 2016

sem título


.
temos essa nossa casa para olhar.
vou ficar
colocar mais água no feijão.
muito melhor.
vamos
não em todo lugar
- onde?
no escritório, o prego e a Lua, na parede, fuga
fuja
vem
a casa
é a própria cidade
vou ficar.